Com a ajuda do Cras, ela reconstruiu a casa destruída por temporal e hoje trabalha em uma cooperativa de coleta de materiais recicláveis em Canoas (RS)
Canoas, 24 – O pouco que ela tinha foi varrido por um temporal no ano passado. A tempestade levou tudo. Geladeira, televisão, fogão, roupas e deixou o pequeno barraco no chão. Como se não bastasse, o marido foi embora com o crack. Perdendo a batalha para o vício, ele abandonou Alessandra Santos dos Santos, 31 anos, os sete filhos e sumiu mundo afora. No primeiro momento, veio o desespero, a força despareceu. Mas, nem mesmo ver os bens materiais, comprados com muita dificuldade, serem destruídos pela força da natureza, além de perder o companheiro, foi suficiente para fazer com que a mulher desistisse.
Com a ajuda do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do bairro Guajuviras, em Canoas (RS), Alessandra pôde recomeçar a vida. “O acolhimento do Cras foi muito importante. Antes de ter a ajuda do pessoal de lá, não via saída.”
Além de passar a receber o benefício do Bolsa Família pelos sete filhos, o Cras de Guajuviras ajudou Alessandra com a doação de itens básicos para sobrevivência. “Eles também me ajudaram com comida e roupa, porque perdi tudo com a chuva”.
No final do ano, a sogra de Alessandra construiu um pequeno cômodo no fundo de casa para abrigar os netos e a nora. Recebendo pouco mais de R$ 200 de benefício do Bolsa Família e ganhando alguns trocados fazendo bicos, Alessandra ia vivendo. “As coisas estavam se acertando aos poucos.”
Ela também ganhou telhas para terminar a construção do barraco. No entanto, o telhado nunca foi concluído. “Tudo parecia correr bem, mas meu marido apareceu em casa e vendeu as telhas pra comprar mais crack.”
Cooperativa - Entre um bico e outro, no dia 14 de abril deste ano, Alessandra finalmente conseguiu um emprego com salário fixo. Hoje, ela integra a equipe de mulheres catadoras de materiais recicláveis da Cooperativa de Reciclagem Amigos Solidários de Canoas (Cooarlas).
“Agora tenho um salário de R$ 800”, diz Alessandra. “Com esse dinheiro e o benefício do Bolsa Família, as coisas melhoraram, posso comprar comida, roupas e mais coisas para os meus filhos. Coisas que antes faltavam.”
Aproximadamente 80% dos trabalhadores da cooperativa são mulheres. Além do salário fixo e do Bolsa Família,
Alessandra recebe uma cesta de alimentos do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA). “Uma vez por mês a gente tem essa ajuda do PAA.”
O dia dela começa cedo. Às 7h30, já está na Cooarlas. Depois de passar por uma tempestade que destruiu a casa e ver o marido abandonar a família, Alessandra hoje comemora e está em busca de mais um sonho. “Cheguei aqui com ajuda do Cras, do Bolsa Família e, agora, quero trabalhar bastante para conquistar minha casa própria para dar mais qualidade de vida aos meus filhos”.
Raphael Rocha
Ascom/MDS
(61) 3433-1021www.mds.gov.br/saladeimprensa
Com a ajuda do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do bairro Guajuviras, em Canoas (RS), Alessandra pôde recomeçar a vida. “O acolhimento do Cras foi muito importante. Antes de ter a ajuda do pessoal de lá, não via saída.”
Além de passar a receber o benefício do Bolsa Família pelos sete filhos, o Cras de Guajuviras ajudou Alessandra com a doação de itens básicos para sobrevivência. “Eles também me ajudaram com comida e roupa, porque perdi tudo com a chuva”.
No final do ano, a sogra de Alessandra construiu um pequeno cômodo no fundo de casa para abrigar os netos e a nora. Recebendo pouco mais de R$ 200 de benefício do Bolsa Família e ganhando alguns trocados fazendo bicos, Alessandra ia vivendo. “As coisas estavam se acertando aos poucos.”
Ela também ganhou telhas para terminar a construção do barraco. No entanto, o telhado nunca foi concluído. “Tudo parecia correr bem, mas meu marido apareceu em casa e vendeu as telhas pra comprar mais crack.”
Cooperativa - Entre um bico e outro, no dia 14 de abril deste ano, Alessandra finalmente conseguiu um emprego com salário fixo. Hoje, ela integra a equipe de mulheres catadoras de materiais recicláveis da Cooperativa de Reciclagem Amigos Solidários de Canoas (Cooarlas).
“Agora tenho um salário de R$ 800”, diz Alessandra. “Com esse dinheiro e o benefício do Bolsa Família, as coisas melhoraram, posso comprar comida, roupas e mais coisas para os meus filhos. Coisas que antes faltavam.”
Aproximadamente 80% dos trabalhadores da cooperativa são mulheres. Além do salário fixo e do Bolsa Família,
Alessandra recebe uma cesta de alimentos do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA). “Uma vez por mês a gente tem essa ajuda do PAA.”
O dia dela começa cedo. Às 7h30, já está na Cooarlas. Depois de passar por uma tempestade que destruiu a casa e ver o marido abandonar a família, Alessandra hoje comemora e está em busca de mais um sonho. “Cheguei aqui com ajuda do Cras, do Bolsa Família e, agora, quero trabalhar bastante para conquistar minha casa própria para dar mais qualidade de vida aos meus filhos”.
Raphael Rocha
Ascom/MDS
(61) 3433-1021www.mds.gov.br/saladeimprensa
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